“Preparamo-nos para uma longa guerra e devemos, portanto, conceber o nosso apoio de uma forma sustentável e de longo prazo”, disse o ministro da Defesa sueco, Pål Jonson, numa conferência de imprensa.

Uma grande parte desta ajuda consiste em munições de artilharia de 155 milímetros, mas também em munições e peças de reposição para os sistemas de armas que a Suécia já enviou para a Ucrânia.

A Suécia também fornecerá equipamentos de comunicação por satélite e de infantaria, além de treinar soldados ucranianos.

Com este décimo quarto programa de apoio militar, a Suécia terá fornecido material militar no valor de aproximadamente 22,2 mil milhões de coroas suecas, informou o Ministério da Defesa num comunicado.

O Governo também pediu ao Exército sueco que lhe fornecesse um relatório, até 06 de novembro, sobre as condições para um possível envio de aviões de combate Gripen para a Ucrânia.

Os pilotos ucranianos já concluíram com sucesso o treino inicial nos caças Gripen, em antecipação a esta possível ajuda.

Para que a Suécia possa entregar os caças Gripen, deve ser membro da NATO, segundo o Governo.

“Acreditamos que nós devemos estar incluídos nos planos de defesa da Aliança e cobertos pelas garantias de defesa da NATO” para fazer este envio dos caças, explicou Jonson.

A Hungria e a Turquia levantaram o seu veto à entrada da Suécia na Aliança Atlântica, mas estão a demorar a ratificar a sua adesão à NATO.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.