Em declarações à estação emissora sueca SVT, Billström adiantou que irá reunir-se com o homólogo turco, Mevlüt Cavusoglu, à margem da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) que decorrerá quinta-feira em Oslo.

“[Cavusoglu] respondeu muito rapidamente e confirmou que podemos falar e discutir a questão da NATO”, disse Billström, que manifestou a expectativa de que a reeleição de Erdogan vai ajudar a levantar finalmente o veto turco à adesão da Suécia à Aliança Atlântica.

“Agora sabemos com quem falar. Estou ansioso por mudar de velocidade e acelerar o ritmo [das negociações]”, acrescentou o chefe da diplomacia sueca, manifestando a esperança de que a Suécia possa aderir à NATO na próxima cimeira de líderes em Vílnius, em meados de julho.

Dos 30 membros da NATO, apenas a Turquia e a Hungria continuam a vetar a adesão da Suécia, embora tenham dado “luz verde” à Finlândia na primavera, depois de ambas as nações nórdicas terem apresentado o pedido formal de adesão na cimeira do ano passado, em Madrid, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Ancara argumenta que as autoridades suecas não estão a fazer o suficiente para extraditar dissidentes asilados no país escandinavo que a Turquia acusa de pertencerem a grupos terroristas.

Após a vitória de Erdogan, muitos analistas esperam que o Presidente turco esteja disposto a mudar a sua posição sobre a adesão da Suécia à NATO, que atribuem sobretudo a objetivos de política interna.

Erdogan conseguiu no domingo 52,1% dos votos, vencendo o social-democrata Kemal Kiliçdaroglu, que obteve 47,9% na segunda volta das eleições presidenciais turcas de domingo, após terem sido contados 99,5% dos votos, segundo a Comissão Eleitoral local.

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