"Quando penso na família (da vítima) não tenho palavras. Pedimos à parte americana que adote medidas restritas, especialmente na prevenção", disse Shinzo Abe.

O caso coincide com a próxima visita ao Japão do presidente Barack Obama e num contexto de crescente rejeição da presença militar dos EUA, que mantém 47 mil soldados no país.

O chanceler japonês, Fumio Kishida, manifestou o seu descontentamento à embaixadora dos Estados Unidos, Caroline Kennedy. "É extremamente lamentável que tenha ocorrido algo assim".

Kenneth Franklin Shinzato, um ex-militar de 32 anos que trabalhava na base aérea de Kaneda, na região de Okinawa, foi detido pela polícia sob a acusação de assassinar e abandonar o corpo de Rina Shimabukuro numa estrada, no final de abril. Há dois meses, outro soldado americano, de 24 anos, foi detido em Okinawa acusado de violação.