“A doença altamente contagiosa, tem elevadas taxas de mortalidade e a sua transmissão ocorre mediante contacto direto com os coelhos infetados e também por transmissão indireta, em que os insetos, aves e mamíferos podem atuar como vetores importantes”, esclarece o instituto em comunicado.
A autoridade regional sublinha, no entanto, que a enfermidade – doença hemorrágica viral variante tipo II (RHDV2) – não se transmite ao ser humano.
“Os surtos desta doença ocorrem geralmente com maior frequência durante o outono e inverno, sendo o sinal clínico mais evidente a morte súbita”, explica, adiantando que, como medida preventiva, será feita uma recolha ativa dos animais mortos, enterrando-os e desinfetando os locais com cal viva.
Na nota, o IFCN solicita aos praticantes de caça no Porto Santo que informem as autoridades caso encontrem algum cadáver de coelho bravo, de modo a precaver a disseminação do vírus para outros locais na ilha, bem como para as pequenas explorações domésticas existentes.
O Governo Regional da Madeira procedeu, recentemente, à construção de um centro de reprodução de coelho bravo no Porto Santo, com o objetivo de repovoar as áreas com menor densidade de animais e auxiliar a recuperação das colónias no caso do surgimento de doenças.
“Pretende-se com a caça proporcionar à ilha do Porto Santo um valor acrescido através do rendimento desta atividade, contribuir ativamente para a conservação da natureza ao favorecer a multiplicação dos fatores de biodiversidade e fomentar e conservar as espécies cinegéticas”, indica o instituto.
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