Sem autorização para falarem, junto ao ‘acampamento’ que dá apoio logístico às equipas, limitaram-se a mostrar os polegares para cima, antes de partirem para a gruta localizada a cerca de dois quilómetros e cujo acesso está agora bloqueado aos meios de comunicação social.
No horizonte, a neblina, mas sobretudo a chuva que as autoridades tailandesas tanto temem, ‘escondem’ a gruta da qual, no domingo, as equipas de resgate conseguiram retirar quatro dos 13 elementos da equipa de futebol Wild Boars que ficaram presos na gruta Tham Luang, situada na província de Chiang Rai, no norte da Tailândia, junto à fronteira com Myanmar (antiga Birmânia) e o Laos.
Jornalistas de dezenas de países estão ‘sitiados’ num centro de imprensa improvisado pelas autoridades, aguardando por novidades dos oficiais tailandeses durante um ‘briefing’ que não tem para já hora marcada.
O grupo encurralado é composto por jogadores com idades entre os 11 e os 16 anos, e o treinador, de 25 anos.
Os 12 rapazes e o treinador foram explorar a gruta depois de um jogo de futebol no dia 23 de junho.
Na altura, as inundações resultantes das monções bloquearam-lhes a saída e impediram que as equipas de resgate os encontrassem durante nove dias, uma vez que o acesso ao local só é possível via mergulho através de túneis escuros e estreitos, cheios de água turva e correntes fortes.
Nas operações de socorro participam 90 mergulhadores, 40 tailandeses e 50 estrangeiros.
O local onde os jovens ficaram presos situa-se a cerca de quatro quilómetros da entrada da gruta, num complexo de túneis com zonas muito estreitas e alagadas pelas chuvas da monção que afetam a zona, o que obriga a que parte do percurso tenha de ser feito debaixo de água e sem visibilidade.
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