O juiz Carlos Alexandre marcou para hoje o interrogatório do arguido, que esteve preso preventivamente até janeiro deste ano, e o debate instrutório para 04 e 05 de maio, apesar dos constrangimentos devido à pandemia de covid-19.

João Paulino, apontado pelo Ministério Público como o cabecilha do furto das armas nos paióis de Tancos, já tinha sido chamado para ser interrogado nesta fase, mas remeteu-se ao silêncio.

O processo de Tancos tem 23 acusados, incluindo o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, o diretor nacional da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira e o ex-porta-voz da PJM Vasco Brazão que respondem por um conjunto de crimes que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação até falsificação de documentos, tráfico de influência e abuso de poder.

O caso do furto das armas foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro do mesmo ano, numa operação que envolveu a PJM, em colaboração com elementos da GNR de Loulé.

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