Em comunicado enviado à agência Lusa, esta entidade refere que nos últimos dias houve uma crescente procura pelos turistas, razão pela qual as reservas registaram um aumento dos 25% a 30% divulgados na segunda-feira para o dobro da ocupação, dois dias depois.
“Os números começaram por ser mais modestos, mas na sequência de nova auscultação a poucos dias da Passagem de Ano, e apesar das medidas restritivas, o turista acabou por decidir assinalar a data de réveillon, para o que muito terá contribuído a perceção de segurança do destino e as boas práticas sanitárias que a oferta turística do Porto e Norte tem vindo a implementar desde a primeira hora”, refere o TPNP.
Já nos territórios de baixa densidade do Porto e Norte — fora dos centros urbanos — as reservas hoteleiras cifram-se entre os 80% e os 90%.
O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, ressalva que “o desempenho está ainda longe do que a região espera e merece”, mas assinala “com agrado uma subida considerável nos principais indicadores comparativamente a 2020”.
Segundo o TPNP, o destino Porto e Norte “tem registado um bom desempenho no corrente ano”, esperando-se “atingir, ou até superar, a meta inicialmente estabelecida de fechar 2021 com pelo menos 50% dos índices atingidos em 2019, que tinha sido o melhor ano de sempre”.
Apesar deste “contexto mais positivo”, o Turismo do Porto e Norte de Portugal diz que “importa ressalvar a necessidade de manter o apoio direto às empresas, considerando o acumulado de prejuízos que o setor do turismo tem registado nos últimos dois anos”.
“No acumulado entre janeiro e outubro de 2021 já conseguimos atingir a marca dos 53,8% no número de hóspedes e 46,6% no número de dormidas registado em 2019. Há números que nos conferem grande ânimo na recuperação do turismo, como o facto de sermos o destino nacional que lidera o ranking de hóspedes em 2021”, afirma o presidente do Turismo do Porto e Norte, citado no comunicado.
No Douro, Minho e Trás-os-Montes as taxas de ocupação para o réveillon “são ainda mais animadoras, particularmente nas unidades de enoturismo e turismo em espaço rural, que deverão atingir valores médios entre os 80 e 90 por cento”, segundo o TPNP.
“É natural que as pessoas procurem refúgios e locais mais isolados que encontram, naturalmente, nos territórios de baixa densidade. Contudo, temos vindo a verificar uma expressiva recuperação da confiança dos turistas na oferta hoteleira das principais cidades do Porto e Norte, que possui excelentes protocolos sanitários”, acrescenta Luís Pedro Martins.
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