“Se os partidos políticos tiverem propostas a fazer estaremos disponíveis para avaliar e tomar, no momento, uma posição. Não vale a pena estarmos a precipitar decisões. Se as propostas que forem comunicadas ao setor – e não estamos à espera de posições totalmente favoráveis – mas se forem equilibradas tomaremos posições sobre o futuro”, afirmou à Lusa Carlos Ramos.
O dirigente da associação disse ainda que os taxistas têm expectativas sobre a “apresentação de propostas” parlamentares por parte do PSD, BE e Verdes.
“Quanto ao PS não sabemos nada. Vamos ficar à porta à espera do que os partidos venham a fazer”, sublinhou.
Hoje, os taxistas cumprem o oitavo dia de protestos contra a lei que regulamenta as plataformas eletrónicas de transporte, realizando-se em Lisboa uma manifestação à porta da Assembleia da República, onde estará o primeiro-ministro, no âmbito do debate quinzenal.
Os protestos de hoje realizam-se igualmente no Porto, na Avenida dos Aliados, e em Faro, na Estrada Nacional 125, junto ao aeroporto, à semelhança dos últimos sete dias.
Carlos Ramos acrescentou que espera a presença de entre “500 a 700 manifestantes” na concentração frente à Assembleia da República.
Em Lisboa, os taxistas vão deslocar-se “numa marcha, a pé” a partir da Praça dos Restauradores, a partir das 13:30, até ao parlamento, onde se vão concentrar pelas 15:00.
As associações representativas do setor do táxi reuniram-se na segunda-feira com um assessor do primeiro-ministro para a área económica, mas consideraram que o encontro foi “uma manobra de diversão”, já que não resultou “em nada”.
Os taxistas estão em protesto desde dia 19, com concentrações em Lisboa, Porto e Faro, contra a entrada em vigor, em 01 de novembro, da lei que regula as quatro plataformas que operam em Portugal – Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé.
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