Segundo um dos sindicatos que convocou a greve, representantes dos trabalhadores estiveram reunidos este mês com o Ministério da Saúde, mas não houve apresentação de qualquer proposta concreta para responder às reivindicações dos profissionais, como afirmou à agência Lusa o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas do Diagnóstico e Terapêutica, Luís Dupont.

A paralisação de 24 horas deve afetar análises clínicas, meios complementares de diagnóstico e alguns tratamentos, sobretudo nos hospitais.

Os profissionais estão também, desde o dia 1 de julho, a cumprir greve ao trabalho prestado além do período normal de trabalho.

Os quatro sindicatos que convocam a paralisação nacional de hoje exigem uma tabela salarial que respeite as suas habilitações profissionais e ainda outras matérias que respeitam às transições para nova carreira e ao sistema de avaliação, bem como à contagem do tempo de serviço.

Os sindicatos recordam que aguardam uma revisão da carreira há largos anos e que não aceitam que “o Governo inviabilize uma retoma das negociações” e prolongo uma “injustiça que se arrasta há 18 anos”.