Karoline Leavitt afirmou durante uma conferência de imprensa que apesar de Musk não integrar o Governo norte-americano o empresário participará na reunião para apresentar os seus esforços na identificação de “desperdícios, fraudes e abusos” nas várias agências governamentais, através do DOGE.

A reunião surge num contexto marcado pelas tensões crescentes no seio da administração Trump.

Elon Musk fez um ultimato aos funcionários federais norte-americanos, que expirou na noite de segunda-feira, para que estes justificassem os seus empregos.

Para o efeito, deveriam responder a um e-mail enviado no sábado, indicando as tarefas que realizaram na última semana, correndo o risco de serem despedidos caso não o fizessem.

Esta iniciativa traduz o poder crescente que Musk tem vindo a adquirir no seio da administração, o que provocou uma onda de contestação por parte dos funcionários públicos, dos sindicatos e da oposição democrata, que denunciam o controlo do empresário sobre as atividades e a falta de transparência dos processos.

Alguns departamentos governamentais, como o Departamento de Estado, liderado por Marco Rubio, ou o da Defesa, a cargo de Pete Hegseth, deram instruções aos seus funcionários para não obedecerem a Musk.

Musk tomou também medidas impactantes, entre as quais o desmantelamento da Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), o bloqueio da ajuda humanitária dos Estados Unidos e a oferta de pacotes de indemnização aos funcionários públicos, incentivando-os a demitirem-se, sob a ameaça de despedimento forçado para todos os que não os aceitassem.