Ian, a nona tempestade da atual época de ciclones do Atlântico, situava-se às 12:00 de hoje (17:00 em Lisboa) a 470 quilómetros a sul da ilha de Cayman Grande e a 900 quilómetros a sudeste do Cabo San Antonio, a ponta mais ocidental de Cuba.
A previsão indica que, nas próximas 12 a 24 horas, esta tempestade tropical, que agora tem ventos máximos de 85 km/h, começará a inclinar-se para noroeste e a ganhar em organização.
O centro de previsão Insmet diz estar a “vigiar de perto” a evolução e a trajetória futura de Ian, que poderá causar ventos fortes e intensos e chuva no oeste de Cuba, bem como inundações costeiras nas zonas baixas da costa sul, a partir de segunda-feira.
O Estado-Maior General da Defesa Civil decretou a fase “informativa” para toda a parte ocidental e parte do centro de Cuba, a primeira das quatro fases estabelecidas por este centro encarregado da preparação para situações de emergência e eventos meteorológicos.
A atual época de ciclones do Atlântico (entre 01 de junho e 30 de novembro) tem sido descrita como “muito ativa”, com até 17 ciclones previstos, nove dos quais com a possibilidade de atingir o estatuto de furacão.
Insmet previu, com uma probabilidade de 85%, que um destes furacões poderia atingir Cuba.
A última vez que um grande furacão atingiu Cuba foi em 2017, quando Irma varreu a costa norte da ilha de leste para oeste, deixando 10 mortos e perdas materiais avaliadas oficialmente em 13.185 milhões de dólares.
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