Em declarações à agência Lusa, o vereador Miguel Pereira disse que a Câmara Municipal está a "pedir diagnósticos" a técnicos da área florestal sobre a melhor forma de preservar o freixo, já que o município não possui capacidade de resposta "em termos de capacidade científica" para avaliar a situação.
"O princípio é salvaguardar e tomar todas as medidas necessárias para a salvaguardar. É mais uma árvore que tem valor inestimável para a nossa cidade. Aliás, é anterior à própria cidade e portanto tudo vamos fazer no sentido de a conservar", garantiu o vereador.
A árvore, localizada no largo Silva Soares (conhecido como largo de Santo António), em frente às instalações da Misericórdia - Obra da Figueira, é constituída por três troncos principais - um dos quais se partiu - e já vinha apresentando alguns sinais de degradação, nomeadamente revelando-se oca em algumas partes interiores.
O freixo, localizado junto à igreja do antigo convento de Santo António, é uma das duas únicas árvores classificadas como de Interesse Público do município da Figueira da Foz (a outra é um plátano com 250 anos na Quinta de Foja, freguesia de Ferreira-a-Nova).
Datada do início do século XVIII, é anterior à elevação da Figueira da Foz a cidade (1882) e mesmo a vila (1771).
De acordo com o registo de classificação, publicado em 2009, o freixo possui um perímetro de base de seis metros, um diâmetro de copa de 20 metros e uma altura de cerca de 16 metros.
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