“Neste momento, a previsão indica que a trajetória mais provável é passar a sul da ilha de Santa Maria, do grupo oriental arquipélago, no sábado, dia em que os efeitos poderão ser sentidos neste grupo, que inclui a ilha de São Miguel”, informou o meteorologista Carlos Ramalho, da delegação regional dos Açores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em comunicado, disponibilizado na página do Facebook da delegação, o IPMA refere que às 15:00 locais (mais uma hora em Lisboa) “o centro da tempestade tropical Ophelia, localizava-se a 1.245 quilómetros a sudoeste dos Açores, verificando-se um aumento da intensidade do vento nas últimas horas”.
O vento médio é agora de 110 quilómetros/hora e as rajadas na ordem dos 140 quilómetros/hora.
“O ciclone Ophelia está a deslocar-se para este a seis quilómetros/hora e espera-se que continue a intensificar-se nas próximas horas, atingindo a categoria de furacão nas próximas oito horas”, esclarece o IPMA, observando que “o ciclone deverá manter-se quase estacionário nas próximas horas”, mas prevê-se que a partir de quinta-feira “comece a deslocar-se para nordeste” e, por isso, a aproximar-se do arquipélago dos Açores.
“Pela avaliação dos resultados dos diferentes modelos meteorológicos existe uma probabilidade muito baixa, inferior a 5%, de as ilhas dos grupos central e ocidental (Faial, Pico, S. Jorge, Graciosa, Terceira, Flores e Corvo) sofrerem influência deste ciclone”, adianta o IPMA.
Já quanto às ilhas do grupo oriental, “a probabilidade de o ciclone influenciar o estado do tempo a partir da manhã de sábado em São Miguel varia entre 10 a 20% e em Santa Maria entre 30 a 40%”.
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