Segundo dados do INEM, o tempo de espera médio na primeira semana deste mês foi 13 segundos, descendo dos 22 que se verificaram entre janeiro e abril deste ano, enquanto em 2017 o tempo atingiu 36 segundos, o dobro do que aconteceu em 2016.
O presidente do instituto, Luís Meira, disse à agência Lusa que houve "melhorias feitas" para pôr os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) a funcionar de forma mais eficiente, da contratação de mais pessoas a melhorias técnicas.
Luís Meira frisou que o indicador do tempo médio de espera para atendimento é apenas uma parte de uma cadeia cujo fim último é "garantir a assistência médica o mais rapidamente possível".
A contratação de mais recursos, a renovação de viaturas médicas e a contratação de uma equipa médica para controlar a atividade dos CODU e evitar "processos geradores de atrasos ou perdas de tempo" são algumas das medidas que Luís Meira vai apresentar na quarta-feira aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde.
Uma das melhorias conseguidas com a entrada em pleno funcionamento de dois centros operacionais (Sul e Norte) foi conseguir a geolocalização automática de todas as chamadas recebidas, essencial para dirigir os meios.
Este mês foi concluído o concurso para contratar mais 100 técnicos de emergência pré-hospitalar e durante o ano passado entraram 41 assistentes técnicos através de mobilidade na função pública e prestação de serviços.
O INEM passou a contar também com mais 16 médicos para a bolsa de prestadores de serviços no CODU e mais sete psicólogos.
Luís Meira destacou também a renovação da frota automóvel do INEM, como as 41 novas viaturas que estão nos bombeiros e Cruz Vermelha.
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