Grupos de apoiantes de extrema-direita concentraram-se na capital britânica e envolveram-se em confrontos com a polícia londrina para tentar perturbar a manifestação principal.
Transportando bandeiras com a cruz de São Jorge (vermelha sobre fundo branco) e gritando “Inglaterra até à morte”, alguns tentaram chegar ao cenotáfio, um monumento em honra aos mortos da Primeira Guerra Mundial, durante uma cerimónia para marcar o aniversário do Armistício.
O grupo empurrou agentes e tentou derrubar vedações, tendo pelo menos 80 sido detidos pela polícia.
Os tumultos aconteceram à margem da manifestação pró-palestiniana, que desfilou pelas ruas de Londres desde Hyde Park até à embaixada dos Estados Unidos.
Os organizadores, grupos de esquerda e organizações muçulmanas como a Campanha de Solidariedade com a Palestina, Amigos de Al-Aqsa, Coligação “Stop the War”, Associação Muçulmana, Fórum Palestiniano e Campanha para o Desarmamento Nuclear, esperavam mobilizar um milhão de pessoas.
Muitos manifestantes transportavam bandeiras palestinianas e cartazes com mensagens como “Palestina livre”, “Fim ao cerco” “e “Mãos fora da Palestina”.
Entre os cânticos entoados ouviu-se “Ocupação nunca mais” e “Israel é um Estado terrorista”.
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