Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, a apenas alguns metros do cais, ponto de partida para aventuras do passado — na época em que as estrelas indicavam o caminho e águas turbulentas davam corpo a medos e cantos. Uma cidade com história, capital de um país historicamente empreendedor.
A apresentação é de Fernando Medina, autarca da capital, a quem coube dar as boas-vindas a todos aqueles que decidiram marcar presença na GEN Summit 2018, conferência de media que está a acontecer em Lisboa pela primeira vez e que reúne 123 oradores dos quatro cantos do globo — desde representantes dos gigantes da tecnologia Google, Facebook e Microsoft; passando pelos grandes das notícias, The Guardian, BBC ou The Washington Post, e por projetos luminares como o Quartz. Há igualmente espaço, como é hábito neste tipo de eventos, para projetos disruptivos que se propõe moldar a indústria, como o Civil, que quer ser a Bitcoin (criptomoeda de referência) do jornalismo.
Inteligência artificial, moedas digitais, bots, redes sociais, realidade aumentada, literacia e confiança. Estes são apenas alguns dos temas que vão a debate durante os três dias desta cimeira que tem como pontos de partida a disrupção (dia 1), a personalização (dia 2) e a monetização (dia 3) nos media.
Desde 2011 que a Global Editors Network (GEN) convida personalidades ligadas à industria para discutir as mais recentes tendências nos media. Depois de Hong Kong, Paris, Barcelona e Viena, o evento chegou a Portugal este ano e realiza-se entre 30 de maio e 1 de junho.
“Espero que venham a concluir que Lisboa foi o melhor local para realizar este evento. Aqui queremos receber-vos bem e dar-vos a melhor experiência, fazer com que se sintam em casa”, disse Fernando Medina, caracterizando esta “casa” como um espaço de “tolerância, diversidade e liberdade”, onde o Jornalismo que não se limita a reportar, mas que “liga as pessoas de forma permanente” pode prosperar.
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