Apesar destes dois locais de visita estarem fechados ao público desde terça-feira, a Igreja dos Clérigos, contígua a estes, continua aberta entre as 09:30 e as 17:00, disse o padre Manuel Fernando.

Com um investimento de cerca de 150 mil euros, as obras visam a escadaria e a loja, contou.

O presidente da Irmandade dos Clérigos explicou que vão ser construídas umas escadas, na zona das saídas junto à bilheteira, possibilitando aos visitantes subirem por umas e descerem por outras, evitando cruzamentos.

“Esta escada, que será feita em estaleiro depois de todas as avaliações e medidas do espaço, visam descongestionar os circuitos das visitas”, frisou.

Além disto, o sacerdote Manuel Fernando referiu que num lanço da atual escadaria de acesso à torre vai ser colocada uma “espécie de capa de metal” para a preservar e criar mais condições de segurança.

Esta empreitada implica ainda a montagem de uma loja com produtos alusivos aos Clérigos e ao Porto.

“Queremos criar um espaço agradável para o turista conhecer a região através dos produtos e conteúdos disponíveis, mas também onde pode descansar e tomar um café”, adiantou.

A atual loja dos Clérigos estava concessionada à Douro Azul, passando agora a ser assumida pela Irmandade dos Clérigos, afirmou.

O padre Manuel Fernando revelou que estas intervenções já estavam previstas acontecer em 2019, mas devido à grande afluência de público a estes espaços foram adiadas para este ano.

Se a empreitada tivesse avançado o ano passado iria criar constrangimentos aos turistas, considerou.

Por esse motivo, e dado tratar-se de uma intervenção “delicada”, o momento atual em que se verifica um menor movimento turístico é o “oportuno” para se avançar com as obras, disse.

Em setembro deste ano, a Torre dos Clérigos assinalou o marco dos cinco milhões de visitantes, número que começou a ser contabilizado em dezembro de 2014 após a conclusão da intervenção de restauro que durou um ano.