A carta, subscrita por cinco sindicatos e pela Comissão de Trabalhadores da RTP, salienta que o “Serviço Público de Rádio e Televisão está a ser prestado num ambiente de crescente insatisfação e injustiça entre os trabalhadores, precários e do quadro”.
Em causa estão as novas contratações para a Direção de Informação da televisão pública, numa altura em que os trabalhadores aguardam a progressão nas carreiras e os precários aguardam o reconhecimento do seu vínculo à empresa.
Por isso, os sindicatos e a Comissão de Trabalhadores (CT) da RTP decidiram enviar a carta aberta ao Governo a perguntar se este tinha autorizado o Conselho de Administração do Serviço Público de Televisão a fazer contratações externas.
Na carta, a que a Lusa teve acesso, perguntam também se o Governo tenciona proceder à resolução das situações “de descongelamento ou progressão nas carreiras e de integração de trabalhadores com vínculo precário” e quando tenciona fazê-lo.
Na missiva o Governo é ainda questionado sobre o que pretende fazer “face à depauperização dos recursos humanos e técnicos que asseguram o Serviço Público de Rádio e Televisão”.
Entretanto, a CT obteve resposta a um pedido de reunião com a ministra da Cultura, que tutela a RTP. O encontro foi agendado para segunda-feira.
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