Em comunicado, o STRN destaca, entre os profissionais do setor que estão na linha da frente, os trabalhadores que prestam serviço no Cartão do Cidadão, eventualmente o único serviço público onde os utentes retiram a máscara, designadamente para tirar a fotografia, o que por si - realça o sindicato - "só agrava e potencia o contágio por covid-19".

O STRN considera ainda que devem ser disponibilizados, em especial àqueles trabalhadores, equipamento de proteção adequado, nomeadamente máscaras de proteção FFP3 e fato de proteção completo, o que "neste momento não sucede".

O sindicato salienta, a propósito, que muitos destes trabalhadores têm mais de 60 anos e têm igualmente comorbilidades associadas, nomeadamente as que permitem ficarem em teletrabalho, o que também não lhes é permitido por estarem a prestar "serviços essenciais", conforme resulta da lei.

"Se é o Governo que os obriga, em muitos casos, a estarem a arriscar a sua própria vida, deve o mesmo Governo, no mínimo, proporcionar-lhes as necessárias condições de segurança", conclui o STRN.