O acidente, envolvendo um veículo pesado de transporte de estilha de madeira e quatro viaturas ligeiras, provocou hoje à tarde cinco feridos, um em estado grave, uma criança que viajava no camião que se despistou, tombou e ficou atravessado nas duas faixas de rodagem do sentido Sul-Norte, afirmou à Lusa o comandante interino dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, Jorge Piedade.
De acordo com o comandante dos bombeiros, o trânsito está a processar-se "de forma alternada, na faixa de rodagem do lado direito do sentido Norte-Sul", sob orientação da PSP.
O comandante dos bombeiros esclareceu que a utilização de apenas uma faixa de rodagem para retomar a circulação nos dois sentidos fica a dever-se ao facto de a traseira do camião tombado estar a ocupar parte da faixa esquerda do sentido Norte-Sul, que não foi encerrado ao longo da tarde mas que viu a circulação condicionada desde o acidente.
O pesado está atravessado na via, com a traseira em cima do separador central e a cabine frontal encostada ao varandim da ponte, junto ao qual se faz o acesso pedonal.
Jorge Piedade adiantou que após a operação de socorro às vítimas, que se prolongou por cerca de uma hora, seguiram-se os trabalhos de limpeza de óleos e outros detritos na zona do acidente e de remoção da carga do camião acidentado que ficou espalhada na via, que decorreram durante quase três horas.
Ainda de acordo com Jorge Piedade, no local estão uma grua e outros meios para proceder à remoção do pesado acidentado, operação que deverá decorrer nas próximas horas.
O acidente aconteceu num troço da estrada nacional 109 entre a Ponte dos Arcos (sobre o braço sul do rio Mondego) e o tabuleiro da Ponte Edgar Cardoso, que atravessa o leito principal daquele rio e é única entrada direta na Figueira da Foz para quem viaja de sul.
A alternativa à Ponte Edgar Cardoso a partir de sul implica aceder à Autoestrada 17 (Leiria-Aveiro) em Marinha das Ondas (a 16 quilómetros da Figueira da Foz) e cumprir cerca de 22 quilómetros em autoestrada até àquela cidade do litoral do distrito de Coimbra.
O trânsito no sentido Sul-Norte foi cortado após o despiste do pesado e no sentido contrário processava-se condicionado, mas com bastantes dificuldades, provocando a acumulação de veículos, visível a partir da cidade, ao longo da Ponte Edgar Cardoso, constatou a Lusa.
As operações envolveram meios da PSP, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Proteção Civil municipal, Bombeiros Municipais e Voluntários da Figueira da Foz, EDP e Infraestruturas de Portugal, entidade responsável por aquela via.
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