Segundo o responsável do grupo para a região ocidental de Cuba, o hotel não estava aberto ao público e preparava-se para abrir no dia 10 de maio.
Roberto Enriquez Calzadlilla afirmou, numa conferência de imprensa, que dos 51 trabalhadores que estavam no edifício, 11 morreram e 13 continuam desaparecidos, havendo um grande número de feridos, apesar de apenas seis estarem hospitalizados.
Até agora, e de acordo com fontes oficiais, que entretanto reviram em baixa o número de mortos, pelo menos 26 pessoas morreram no incidente no coração turístico de Havana Velha.
Enriquez Calzadlilla referiu-se à explosão como um “acidente lamentável” e salientou que o hotel estava a seguir “todos os protocolos e regras estabelecidos pelo grupo Gaivota”.
O Governo cubano disse que a origem da explosão terá sido motivada por uma fuga de gás. Uma comissão de inquérito já iniciou os trabalhos de investigação.
O Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, referiu-se a um “lamentável acidente” e excluiu a possibilidade de uma “bomba” ou um atentado.
A explosão, ocorrida ao fim da manhã de sexta-feira, causou o desmoronamento de parte do edifício de sete andares e da fachada dos três primeiros andares, com toneladas de detritos a caírem no pavimento.
Alojado num edifício neoclássico, construído em 1880, no centro histórico de Havana, o hotel Saratoga está a funcionar desde 1991, tendo sido restaurado pela última vez em 2005, de acordo com os meios de comunicação oficiais cubanos.
Fechado aos turistas durante dois anos, o hotel de cinco estrelas preparava a reabertura, marcada para terça-feira.
O Saratoga está localizado no ‘Paseo del Prado’, uma das principais avenidas de Havana Velha, no centro histórico da capital cubana.
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