A morte do jovem foi hoje confirmada pelo Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto onde o suspeito da agressão será ouvido ao início da tarde.
A confirmação da morte do rapaz foi dada pelo tribunal com base em informações do Hospital de São João que constam dos autos.
O suspeito, que passou a noite nas celas da Polícia Judiciária (PJ), encontra-se desde manhã no TIC para primeiro interrogatório judicial por suspeita de um crime de homicídio na forma tentada, acusação que agora poderá ser alterada dada a morte da vítima.
A morte do jovem já tinha sido anunciada nas redes sociais por familiares, mas até ao momento o Hospital de São João escusou-se a dar qualquer esclarecimento sobre o caso.
De acordo com as autoridades policiais, os incidentes terão ocorrido entre as 22:00 e as 23:00 de sábado, na Rua Padre Domingues Baião, protagonizados por um indivíduo que, de acordo com testemunhas, já andava a perseguir a vítima “há algum tempo”.
O rapaz foi transportado com vida para o Hospital de S. João, no Porto, onde acabou por morrer, na sequência das agressões com uma soqueira.
O agressor entregou-se domingo numa esquadra da PSP, tendo sido depois entregue à Polícia Judiciária que tomou conta do caso.
Em comunicado divulgado segunda-feira, a PJ esclarece que o alegado agressor terá atingido “violentamente a vítima na cabeça, tendo aquela caído inanimada no solo, sendo de imediato transportada para o hospital”.
Domingo de manhã, o oficial de dia do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse à Lusa que o jovem tinha sido transportado com vida para o Hospital de São João, e que foi dado como morto algumas horas mais tarde, informação que foi posteriormente corrigida.
A PSP divulgou segunda-feira que a informação por si transmitida domingo sobre a alegada morte do jovem em Gondomar foi obtida junto de “fonte não oficial” do Hospital de São João.
Em comunicado, a direção nacional da PSP refere que “no seguimento das agressões ocorridas na passada noite de sábado, de que foi vitima o jovem de 14, no concelho de Gondomar, foi veiculada informação, tendo por fonte a PSP, de que este teria falecido, em consequência destas agressões”.
“Tal informação, originada por fonte não oficial, junto do estabelecimento hospitalar, veio comprovar-se não corresponder à realidade”, acrescenta.
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