O tribunal da Cidade da Guatemala impôs a pena a Rigoberto Danilo Morales depois de o considerar culpado pela participação nas mortes.
Em 2016, outro alegado líder de uma rede de tráfico de droga Marvin Montiel Marin foi também condenado a uma longa pena de prisão pelo mesmo massacre.
O tribunal referiu que Morales foi condenado a 50 anos de prisão por cada assassínio e mais oito por conspiração criminosa.
No entanto, a lei guatemalteca estipula que uma pessoa não pode cumprir mais de 50 anos de prisão.
Danilo Morales, de 37 anos, foi detido em 2022 após 13 anos em fuga, tendo começado a ser julgado em setembro do ano passado.
De acordo com a acusação, na altura do massacre de 2008, um autocarro que entrava na Guatemala vindo da Nicarágua e que transportava as vítimas foi intercetado por supostos traficantes de droga.
Os atacantes pensavam que o autocarro transportava drogas, mas quando se aperceberam que não era o caso, mataram os passageiros e queimaram os corpos numa propriedade de Marvin Montiel, afirmou o Ministério Público.
Outras pessoas, incluindo Montiel e a mulher Sara Cruz, foram consideradas culpadas no processo e condenadas a diferentes penas de prisão.
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