Segundo a agência noticiosa Associated Press, na semana passada, um tribunal ordenou a detenção de Alaa e Gamal Mubarak, antes de adiar as audiências até 20 de outubro.

A decisão de os libertar ocorreu poucas horas depois de um tribunal de recurso aceitar uma moção movida pelos seus advogados de defesa para retirar o juiz que ordenou a sua detenção, a 15 de setembro de 2018.

Os advogados argumentaram que a decisão “era irracional”, dado que os acusados participavam regularmente nas audiências.

Os irmãos Mubarak, juntamente com o seu pai, foram detidos dois meses depois de uma revolta popular que forçou o antigo presidente Hosni Mubarak, a renunciar, após 29 anos no poder.

Hosni, Alaa e Gamal Mubarak foram posteriormente condenados a três anos cada por desviar fundos destinados à manutenção dos palácios presidenciais.

Os dois filhos foram libertados, em 2015, pelo seu tempo de serviço, enquanto Hosni Mubarak foi libertado no ano passado.

A 15 de setembro, os dois filhos do ex-Presidente egípcio Hosni Mubarak foram detidos por suspeita de “manipulação do mercado bolsista”.

Gamal e Alaa Moubarak e outras três pessoas são acusadas de concertar a aquisição da maioria das ações de vários bancos através de empresas-fachada, sem o declarar na bolsa, como a lei obriga.