A alegada demora no atendimento de uma das pessoas do grupo motivou a conduta dos arguidos que confessaram os factos, em audiência para produção de prova, e alegaram ter agido sob influência do álcool, após a sua participação numa festa familiar, formulando um pedido de desculpa pelos seus atos.

Em alegações finais, o Ministério Público pediu condenações, sem indicar uma pena concreta.

Já a defesa pediu, face à confissão dos factos, a aplicação de penas suspensas e, no caso de um dos arguidos, a obrigatoriedade de frequentar uma ação contra o alcoolismo.

O que os arguidos fizeram em 13 de fevereiro de 2018, diz a acusação, foi, num primeiro momento, agredir o enfermeiro de serviço na triagem (que esteve de baixa 28 dias), um assistente operacional e um segurança que tentaram proteger o profissional de saúde.

Já no exterior, um dos arguidos apontou o dedo a um agente da PSP, simulando uma pistola.

Depois, entrou numa viatura, acelerou em direção ao polícia e só desviou a trajetória após o agente disparar para o ar.