Sandro Rosell, presidente do FC Barcelona entre 2010 e 2014, está detido desde maio de 2017, acusado de branqueamento de capitais, num esquema que envolve também o antigo presidente da Confederação Brasileira de Futebol Ricardo Teixeira.
Para fundamentar a sua decisão, o tribunal argumenta que há “perigo de fuga”, sustentado pelos contactos de Sandro Rosell no estrangeiro, razão pela qual a justiça espanhola manterá o ex-dirigente em prisão preventiva.
Um argumento que foi defendido não só pela Procuradoria, como pela juíza instrutora do processo, Carmen Lamela, na resposta aos inúmeros recursos apresentados — no sentido de aguardar julgamento em liberdade — desde maio de 2017.
O julgamento de Sandro Rosell tem início marcado para 25 de fevereiro do próximo ano.
O antigo presidente do ‘Barça’ incorre em 11 anos de prisão, por branqueamento de capitais e associação criminosa. Juntamente com ele são acusados a sua mulher, Marta Pineda, para quem é pedida uma pena de sete anos, e o advogado Joan Besoli (dez anos), entre outros.
De acordo com a acusação, Rosell terá ocultado em paraísos fiscais cerca de 20 milhões de euros, em proveitos obtidos com comissões ilegais nos direitos de transmissão de 24 jogos da seleção brasileira, e outros cinco milhões de um contrato de patrocínio com a Nike.
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