“Durante o fim de semana, no sábado à noite, voltou a entrar em contacto para dizer que tinha dado indicações para a isenção do pórtico da A24 no período em que a EN2 está cortada, naquele troço, entre a saída de Castro Daire e a das Termas do Carvalhal, e finalmente conseguimos agendar a reunião solicitada”, adiantou Paulo Almeida.

O presidente da Câmara Municipal de Castro Daire explicou em conferência de imprensa que, “infelizmente”, desde a derrocada da EN2, no dia 19 de dezembro de 2019, que ainda não tinha conseguido entrar em contacto com o ministro das Infraestruturas, “nem por escrito nem via telefone”.

A EN2 ficou cortada na sequência de um aluimento de terras entre os quilómetros 138 e 142, ou seja, entre Mós e Ponte Pedrinha, no concelho de Castro Daire, aquando da depressão Elsa, provocando a queda de uma máquina retroescavadora e a morte do seu motorista.

Paulo Almeida, eleito em coligação PSD/CDS-PP, mostrou o seu “desagrado” pelo silêncio por parte do Governo e deu como exemplo a “rapidez na isenção da A41”, na Maia, aquando do aluimento na EN13.

“Ou seja, estão aqui dois pesos e duas medidas, mas eu não aceito que um cidadão da Maia seja mais importante que um de Castro Daire. Obviamente que a isenção da A24 devia ter acontecido logo”, vincou o autarca, que contou que foi contactado pelo secretário de Estado das Infraestruturas “para resolver o problema da estrada”.

Além da isenção do pórtico na A24 prometido pelo secretário de Estado, “e tratado durante o dia de sábado, agendou também a tão desejada reunião” com o autarca.

“A medida de isenção do pórtico não é a solução definitiva. A solução definitiva é a reabertura da EN2, porque é uma estrada que nos atravessa o concelho de norte a sul e tem uma importância vital para a economia local e para os empresários locais”, assumiu.

Neste sentido, o autarca deu como exemplo o empresário que detém um posto de abastecimento de combustível “muito próximo da zona onde aconteceu a derrocada” e que “já disse que a continuar assim a viabilidade da sua empresa está em causa e já equaciona despedir alguns funcionários, porque não tem como manter as portas abertas”.

Presente na conferência de imprensa esteve também o presidente da Associação da Rota dos Municípios da EN2, Luís Machado, a destacar a “enorme importância nacional da rota turística” da estrada que tem também impacto na região, “porque é também uma alavanca em termos turísticos muito importante” e o seu corte tem “provocado efeitos muito negativos na economia local”.

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