A revelação surge um dia depois de Trump ter dito num discurso no Ohio que os Estados Unidos sairão da Síria "muito em breve", estando a ser encarada como mais um indício de que o presidente americano quer retirar as forças estacionadas neste país.
A agência AFP confirmou junto de funcionários da Casa Branca que o comentário de Trump no discurso da véspera não foi um descuido, adiantando o presidente americano é contra a ideia de um compromisso de médio a longo prazo para estabilizar o leste da Síria.
Segundo o WSJ, citado pela Associated Press, Trump solicitou o congelamento dos fundos, após ler notícias garantindo que os EUA haviam comprometido dinheiro para os esforços de recuperação da Síria.
Donald Trump revelou na sexta-feira que as forças militares americanas deixarão a Síria "muito em breve", dizendo que chegou a hora de “outros tomarem conta do problema”.
"Sairemos da Síria muito em breve. (…) Estamos lá por uma razão: encontrar o Estado Islâmico, acabar com o Estado Islâmico e voltarmos para casa", disse Trump durante um discurso em Ohio.
Trump não esclareceu quem serão “os outros” que tomarão conta do problema da Síria, onde a Rússia e o Irão mantêm forças de apoio ao governo de Bashar al-Assad.
"Muito em breve, muito em breve sairemos. Vamos ter cem por cento do califado, como eles o chamam (...), recuperando-o rapidamente, rapidamente", acrescentou Trump.
"Vamos sair de lá realmente em breve. Voltando para o nosso país, para onde pertencemos, onde queremos estar", completou.
Os Estados Unidos têm mais de dois mil militares no leste da Síria, que colaboram com milícias locais no combate ao Estado Islâmico, evitando envolver-se diretamente na guerra civil que assola o país.
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