“Claro, fazia-o, sentir-me-ia muito confortável fazendo isso, não tenho qualquer problema”, afirmou Trump ao ser questionado sobre o assunto durante uma conferência de imprensa no final da sua participação na cimeira do G20 em Osaka.
Atravessar a fronteira ma zona desmilitarizada (DMZ) para a Coreia do Norte transformará Trump no primeiro mandatário dos Estados Unidos a visitar aquele país, permitindo-lhe um novo momento histórico no processo de distensão com Pyonyang.
Algumas horas antes de iniciar uma visita de cerca de 24 horas à Coreia do Sul, Trump admitiu, através de uma mensagem no Twitter, a possibilidade de se encontrar durante “dois minutos” com o líder norte-coreano na fronteira que divide as duas Coreias.
Logo que começou a conferência de imprensa final da cimeira do G20, Trump declarou: ” Acho que poderia reunir-me com o líder Kim (domingo)”.
Trump assegurou que o líder norte-coreano o “segue no Twitter” e que o sua equipa reagiu de forma “muito positiva” à sua proposta, mas não garantiu que o encontro se vá concretizar.
“Contactaram-nos muito rapidamente e querem saber se podemos fazer alguma coisa, e não estamos a falar de uma reunião longa, apenas um cumprimento rápido”, disse Trump.
“Não lhe chamaremos uma cimeira, chamar-lhe-emos um aperto de mãos, se acontecer. Acredito que ele gostaria e a mim não me custa, porque amanhã (domingo) vou estar na DMZ”, concluiu.
Oficialmente, o regime norte-coreano divulgou hoje que considera “muito interessante” a oferta de Trump, apesar de ter afirmado que não tinha recebido uma “proposta oficial”.
A ocorrer o encontro este fim de semana entre os dois líderes na fronteira, teria de ser no domingo, pois Trump tem previsto aterrar na base aérea de Osan (40 quilómetros a sul de Seul) e deslocar-se à capital sul-coreana para jantar com o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in.
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