Em mensagens publicadas na sua conta no Twitter, Trump disse que, “durante décadas, a Coreia do Sul pagou muito pouco aos Estados Unidos”.

Entretanto, no ano passado, segundo Trump, “a Coreia do Sul pagou 990 milhões de dólares (882 milhões de euros)” e “foram iniciadas negociações para aumentar ainda mais os pagamentos aos Estados Unidos”.

“A Coreia do Sul é uma nação muito rica que agora sente a obrigação de contribuir para a defesa fornecida pelos Estados Unidos”, disse o Presidente norte-americano, insistindo que a relação com esse país “é muito boa”.

Em fevereiro passado, Washington e Seul concordaram em estender a presença de cerca de 28.500 soldados dos EUA na Coreia do Sul por mais um ano em troca de um pagamento de 925 milhões de dólares (824 milhões de euros) pelo Governo sul-coreano.

Isso significou um aumento de aproximadamente 8% da contribuição da Coreia do Sul para gastos militares.

O acordo expira em dezembro e, de acordo com alguns meios de comunicação, a Administração Trump quer dobrar a contribuição sul-coreana.

Esta semana, a Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciaram um exercício militar conjunto, apesar dos protestos da Coreia do Norte.

O exercício, chamado de 19-2 Dong Maeng, continuará até 20 de agosto e o objetivo é testar as capacidades da Coreia do Sul para recuperar dos EUA o controlo das suas forças militares numa situação de guerra.

Em março, os EUA e a Coreia do Sul haviam suspendido dois grandes exercícios militares que vinham sendo realizados há anos e que Pyonyang considerava como provocações.

A suspensão visou facilitar os esforços diplomáticos para deter o programa nuclear da Coreia do Norte.

Desde o início da sua Presidência, em janeiro de 2017, Trump argumentou repetidamente que aliados tradicionais dos EUA, como o Japão, a Coreia do Sul e a Europa Ocidental, no contexto da NATO, não pagam o suficiente pela proteção militar que os EUA fornecem desde o final da Segunda Guerra Mundial.

A Coreia do Sul é o sétimo maior parceiro comercial dos Estados Unidos, enquanto os EUA é o segundo maior parceiro comercial de Seul depois da China.