Segundo Stacey Williams, o suposto abuso ocorreu em 1993, quando ela acompanhou Epstein numa visita surpresa ao prédio de escritórios de Trump em Nova Iorque.

“Ele puxou-me para perto e começou a apalpar-me. Colocou a mão nos meus seios, cintura, nádegas, fiquei paralisada”, contou Stacey numa chamada organizada pelo grupo de pressão Survivors for Kamala, que apoia a adversária de Trump na disputa pela Presidência americana.

“Eu estava totalmente confusa com o que estava a acontecer, porque as mãos moviam-se por todo o meu corpo, no entanto esses dois homens sorriam e continuavam a conversar", descreveu a ex-modelo.

Epstein, que construiu redes económicas e políticas poderosas nos Estados Unidos e no exterior, foi acusado de ter agredido sexualmente e violado várias mulheres e jovens menores de idade. Ele foi condenado por crimes sexuais e suicidou-se na prisão em 2019.

A equipa de Trump não respondeu ao contato feito pela AFP. O The Guardian citou uma porta-voz da campanha, segundo a qual a acusação foi inventada pela campanha de Kamala. Ela descreveu Stacey como "uma antiga ativista" do ex-presidente democrata Barack Obama.

Trump foi acusado de agressão ou assédio sexual por mais de 20 mulheres e afirma ser inocente. Ele foi condenado a pagar dezenas de milhões de dólares à jornalista E. Jean Carroll por tê-la difamado e por ter abusado sexualmente dela.