Alex van der Zwaan, de 33 anos, foi condenado a 30 dias de prisão por mentir aos investigadores acerca de contactos que manteve com o antigo conselheiro de Donald Trump, Rick Gates, quando interrogado em novembro de 2017.

De acordo com a breve declaração feita, em fevereiro deste ano, Van der Zwaan mentiu, no dia 3 de novembro do ano passado, aos investigadores do FBI sobre os seus negócios com Richard Gates, ex-associado de Paul Manafort.

A 20 de fevereiro, o advogado, que trabalhou de perto com o antigo diretor da campanha de Trump, Paul Manafort, assumiu a culpa. Na altura, o procurador Robert Mueller intensificava a investigação ao alegado conluio entre a campanha de Donald Trump e a Rússia. Van der Zwaan admitiu aos procuradores que tinha mentido ao FBI, a polícia de investigação norte-americana, sobre contactos com Rick Gates.

"Aquilo que eu fiz foi errado. Peço desculpa a este tribunal e à minha mulher", disse o advogado, citado pela agência Reuters.

Van der Zwaan é cunhado de um dos homens mais ricos da Rússia e é a 19.ª pessoa a ser acusada pela investigação de Robert Mueller à alegada interferência russa nas eleições presidenciais norte-americanas, que deram a vitória a Donald Trump, em 2016.

O advogado trabalhou em Londres no escritório de advocacia internacional Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom, que tem feito um forte lóbi de apoio ao deposto Presidente ucraniano Viktor Yanukovych, que era apoiado por Moscovo.

Yanukovych deixou o poder em 2014 sob uma forte contestação e no âmbito de grande movimento anticorrupção.

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