Donald Trump recorreu, mais uma vez, ao Twitter para assegurar que o ataque foi "executado com perfeição" e agradecer ao Reino Unido e França. "Missão cumprida", escreve o presidente norte-americano.

O exército norte-americano, de quem diz estar "orgulhoso", mereceu também um 'tweet'.

Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghouta Oriental, por parte do Governo de Bashar al-Assad.

A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.

O Presidente dos EUA justificou o ataque como uma resposta à “ação monstruosa” realizada pelo regime de Damasco contra a oposição e prometeu que a operação irá durar “o tempo que for necessário”.

A Rússia pediu uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU que acontecerá esta tarde.

O que se sabe até ao momento sobre o ataque militar na Síria
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Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) já anunciou que vai manter o inquérito ao alegado ataque de armas químicas, com início previsto para hoje, apesar do ataque conjunto desta madrugada.

Esta informação foi prestada em comunicado, que acrescenta que a intervenção da organização visa perceber “os factos relativos às alegações de uso de armas químicas a [cidade de] Douma". A missão recebeu um convite do Governo sírio, sob pressão da comunidade internacional, que nega a autoria do ataque.

Mais de 40 pessoas morreram e 500 foram afetadas no ataque de 07 de abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que, segundo organizações não-governamentais no terreno, foi realizado com armas químicas.

A oposição síria e vários países acusam o regime de Al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que o ataque foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.