“Isto dura há demasiado tempo no nosso país”, afirmou o chefe de Estado norte-americano, assegurando que a atual administração está determinada em fazer tudo o que estiver ao seu alcance para proteger os estudantes, segundo uma declaração citada pelas agências internacionais.
Trump disse ainda que a administração também está empenhada em garantir que “aqueles que representam uma ameaça, seja para eles próprios ou para os outros,” não possam ter armas.
“Um dia muito triste, muito muito triste”, acrescentou.
Segundo a agência norte-americana Associated Press (AP), o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, disse que ele e Donald Trump tinham sido informados do tiroteio.
Pence enviou uma mensagem dirigida aos estudantes, respetivas famílias, professores e a todos os afetados por este incidente: “Estamos convosco. Estão nas nossas orações e sei que estão nas orações do povo americano”.
Entre oito e dez pessoas morreram e várias outras ficaram feridas num tiroteio ocorrido hoje de manhã numa escola secundária de Santa Fé, indicou a polícia.
Ed González, xerife do condado de Harris, onde se situa Santa Fé, disse em conferência de imprensa que a polícia “confirmou que há entre oito e dez mortos”, mas não precisou o número de feridos.
Além do autor do ataque, um aluno de 17 anos daquela escola que foi detido, González indicou que outra pessoa está a ser interrogada no âmbito deste caso, embora sem esclarecer o motivo.
O incidente de hoje acontece cerca de três meses depois de um outro num liceu em Parkland, na Florida (sul dos Estados Unidos), onde um jovem de 19 anos abateu a tiro 17 alunos e funcionários.
Os acontecimentos em Parkland geraram então uma vaga de protestos a nível nacional, liderada pelos próprios estudantes daquele liceu, contra a legislação relacionada com o porte de armas nos Estados Unidos e os interesses associados ao setor.
Em abril passado em Dallas, Donald Trump e Mike Pence discursaram na convenção anual da Associação Nacional de Armas (NRA, na sigla em inglês).
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