Estas resoluções, adotadas na semana passada, “iriam enfraquecer a competitividade da América no mundo e prejudicariam importantes relações” que o país tem com os “aliados e parceiros”, escreveu Trump numa carta enviada ao Senado.
“Por estes motivos, é meu dever reenviar [estas resoluções] ao Senado sem a minha aprovação”, acrescentou.
Na semana passada, a Câmara dos Representantes dos EUA condicionou a vendas de armas à Arábia Saudita à autorização do Congresso, depois de o Senado ter votado no mesmo sentido em junho.
A decisão significou um revés para o Presidente norte-americano, que podia exercer, no entanto, o seu direito de veto.
Apesar do apoio da Câmara dos Representantes e do Senado, era necessária a assinatura de Trump para que a legislação entrasse em vigor e era previsível que este usasse o poder de veto.
No total, a câmara baixa do Congresso aprovou três resoluções, que já tinham sido aprovadas na câmara alta, que pretendiam impedir que Trump vendesse armas sem autorização do Congresso, designadamente à Arábia Saudita, Espanha, Reino Unido, Itália, Emirados Árabes Unidos e Jordânia.
Os contratos de armamento, estimados em 8 mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros), incluem milhares de munições teleguiadas, outras bombas e munições, e apoio à manutenção de aeronaves.
Devido à morte de civis no Iémen, os representantes tinham aprovado uma resolução na qual se pedia a suspensão do apoio militar à Arábia Saudita nesse conflito, a menos que fosse para combater diretamente a Al-Qaeda, o que Trump vetou imediatamente.
Os congressistas também têm sido muito críticos com as autoridades sauditas, pelo seu alegado envolvimento no assassínio do jornalista Jamal Khashoggi.
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