“Ninguém deve impedir ou dificultar a liberdade de expressão ou de reunião”, disse o antigo presidente na sua rede social “Truth Social”, acrescentando que os Serviços Secretos concordaram “intensificar fortemente as suas operações”.
Esta declaração surge depois de o serviço de elite responsável pela proteção de personalidades norte-americanas de alto escalão ter sugerido à equipa de campanha do republicano que evitasse a organização de grandes eventos ao ar livre e privilegiasse salas grandes e fechadas.
Em 13 de julho, o candidato republicano foi ferido na orelha por tiros durante um comício na Pensilvânia. Um espectador foi morto e outros dois ficaram gravemente feridos.
O assassino, Thomas Matthew Crooks, 20 anos, foi morto. Armado com uma espingarda semiautomática, Thomas disparou vários tiros do telhado de um prédio localizado a cerca de 150 metros do palco onde Trump discursava.
O FBI confirmou na passada sexta-feira que Trump foi atingido por uma bala ou fragmento de bala, pondo fim às dúvidas sobre a natureza do ferimento na orelha direita.
No entanto, os investigadores ainda tentam apurar o motivo do ataque que abalou a campanha e suscitou fortes críticas aos serviços secretos.
A diretora dos Serviços Secretos, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo na passada terça-feira, um dia após uma tensa audiência parlamentar durante a qual reconheceu um grande fracasso.
Hoje, Donald Trump e seu candidato a vice-presidente, J.D. Vance, têm previsto um comício numa arena de hóquei com capacidade para 6.000 lugares no Estado de Minnesota, no Centro-Oeste.
Enquanto isso, a ainda vice-presidente Kamala Harris, perto de se tornar oficialmente a candidata democrata, participa numa campanha de angariação de fundos em Pittsfield, no Massachusetts.
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