Na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, Pedro Marques sublinhou a segurança do local, mas indicou que devido “obviamente à natureza dos eventos” decorreu uma auditoria às condições de segurança.
Já este mês foi assinado um despacho para a implementação “até ao final de março de elementos decorrentes” do trabalho de avaliação, assim como será realizado um simulacro no túnel.
“Seguimos integralmente as conclusões” técnicas depois do incidente, garantiu o ministro, que afirmou que serão feitos “todos os simulacros necessários para que as populações sintam a segurança” do túnel.
Em meados de dezembro, o secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d'Oliveira Martins, tinha assegurado no parlamento que está garantida a segurança no túnel e que foram cumpridos todos os procedimentos durante os incêndios de junho e agosto.
Guilherme W. d' Oliveira Martins foi ouvido depois de, no espaço de dois meses, terem ocorrido dois fogos em viaturas dentro daquela infraestrutura, na Autoestrada 4 (A4), entre Amarante e Vila Real.
A 11 de junho de 2017 ardeu um autocarro que transportava 20 passageiros e no dia 08 de agosto um automóvel, não se tendo verificado em nenhum dos casos vítimas.
Contudo, a infraestrutura ficou fechada ao trânsito por diferentes períodos de tempo.
Durante a audição, o secretário de Estado assegurou aos deputados que "o plano de emergência foi cumprido" e que "não houve falhas no sistema de segurança".
"Quero aqui dizer que a resposta dada foi satisfatória. Não houve vítimas e foi possível abrir ao tráfego de forma célere", sublinhou.
O Túnel do Marão, que liga Amarante, no distrito do Porto, a Vila Real, abriu em maio de 2016 e tem duas galerias gémeas, cada uma com duas faixas de rodagem e com um comprimento de 5.665 metros.
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