Segundo o documento elaborado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e a que a Lusa teve hoje acesso, no caso das dormidas, a análise revela ainda uma desaceleração do crescimento quando comparados os meses de abril, maio e junho que registaram percentagens -2,7%, 7,3% e 2,7% respetivamente.

Também o número de hóspedes está em desaceleração: "cresceu 2,4%, o que compara com 9,6% no trimestre anterior".

No mês de abril este crescimento foi de -2,1%, em maio de 7,1% e em junho caiu para os 2,1%.

Ainda segundo este documento, os hóspedes residentes no estrangeiro foram responsáveis por 61,4% das dormidas, uma percentagem ligeiramente superior à observada no período homólogo do ano passado (60,4%).

Já "os proveitos de aposento e os proveitos totais dos estabelecimentos hoteleiros do Norte continuaram a observar, em termos homólogos, crescimentos bastante mais acentuados do que as dormidas ou os hóspedes", lê-se no documento.

De acordo com aquele relatório, também o emprego no ramo de atividade "alojamento, restauração e similares" registou, durante o período em análise, uma redução de 3,8% em termos homólogos na Região do Norte, invertendo a tendência de crescimento iniciada há sete trimestres.