O anúncio do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia aconteceu três dias depois de uma reunião em Istambul entre o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e Rutte.
Logo a seguir a esse encontro, Erdogan não revelou a escolha da Turquia, mas sublinhou que a sua decisão seria baseada em argumentos racionais, enquanto, sorrindo, desejava a Rutte sucesso na sua “nova jornada”.
Mark Rutte, de 57 anos, é considerado o principal favorito para assumir a liderança da Aliança, numa corrida eleitoral em que vai enfrentar o presidente romeno, Klaus Iohannis.
Vários países — França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha — já manifestaram o seu apoio ao líder cessante do Governo holandês.
Contudo, a Hungria, governada pelo ultra-conservador Viktor Orbán, que mantém relações estreitas com a Rússia, opõe-se à candidatura de Rutte e levantaram-se vozes a favor de uma candidatura do flanco oriental da Aliança.
A decisão da liderança da NATO, que deverá ser anunciada numa cimeira marcada para julho em Washington, vai ser tomada por consenso entre os estados-membros.
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