Os soldados, todos de baixa patente e oficiais não-comissionados, tinham tido autorização para sair do quartel-geral na cidade, explicou o exército em comunicado.

Os feridos foram transportados para o hospital e as autoridades admitem que haja também civis entre as vítimas.

Já antes, o vice-primeiro-ministro da Turquia, Veysi Kaynak, admitia que havia mortos no atentado, mas não adiantava números.

“Há feridos e, infelizmente, há mortos”, disse Kaynak, em declarações à comunicação social.

O governante acrescentou que no autocarro viajavam vários soldados e que o atentado “se parece com o do Besiktas”, em referência ao duplo ataque suicida com carro armadilhado que no sábado passado fez 44 mortos junto ao estádio de futebol de Istambul.

A agência estatal Anadolu disse que a bomba explodiu junto ao portão da Universidade Erciyes e atingiu um autocarro que transportava soldados de folga entre os passageiros.

A polícia e os serviços de emergência médica acorreram ao local da explosão.

O Governo turco impôs um bloqueio temporário à cobertura da explosão e apelou aos órgãos de comunicação social que não publiquem nada que possa provocar “medo no público, pânico e desordem e que possa servir os objetivos das organizações terroristas”.

A Turquia tem vivido uma série de atentados mortais em 2016, atribuídos tanto a islamitas como a militantes curdos, que fizeram dezenas de mortes.