“Hoje, as nossas unidades capturaram mais de 10 posições inimigas no norte e no sul dos arredores de Bakhmut”, disse na rede social Telegram a vice-ministra da Defesa Ganna Maliar, segundo a qual “os combates ferozes” continuam no centro da cidade.

Segundo a vice-ministra ucraniana, citada pela agência France-Presse (AFP), “foram capturados soldados inimigos”.

Kiev afirma há vários dias estar a progredir à volta de Bakhmut depois de vários meses de combates, ao passo que Moscovo afirma registar avanços na cidade, que controla maioritariamente.

De acordo com Ganna Maliar, as tropas russas “reuniram-se lá e estão a tentar avançar, destruindo tudo à sua passagem”.

A batalha por aquela cidade do Donbass é a mais sangrenta e a mais longa desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

Os observadores duvidam do alcance estratégico da conquista da cidade para a Rússia, mas permite a Moscovo registar uma vitória após vários revezes.

No local, o grupo paramilitar Wagner é apoiado pelo exército russo, embora o seu líder, o empresário Evgeny Prigozhin, acuse regularmente a hierarquia militar de não dar munições suficientes aos seus homens para poderem conquistar Bakhmut.