A troca de prisioneiros, desejada antes do Ano Novo pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, provocou alguma controvérsia na Ucrânia, pois Kiev aceitou, segundo a imprensa local, libertar pessoas que “não estavam relacionadas” com a guerra no leste da Ucrânia.
“A troca de prisioneiros terminou”, disse a presidência ucraniana na rede social Facebook por volta das 16:00 horas locais (14:00 horas em Lisboa), adiantando que 76 pessoas regressaram ao país.
Os separatistas das repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk, por sua vez, disseram às agências de notícias russas que “61 e 63 pessoas tinham sido entregues”, entre cidadãos russos e um brasileiro que lutou nas fileiras dos rebeldes.
Nenhuma lista foi divulgada sobre a identidade das pessoas libertadas, sendo que a presidência ucraniana prometeu dar “detalhes mais tarde”.
O líder rebelde de Lugansk, Leonid Passetchnik, disse na rede social Twitter tratar-se de "uma nova vitória".
Ao descerem do autocarro, os últimos prisioneiros libertados entoaram o grito de “Glória à Ucrânia”, disseram jornalistas da agência France-Presse presentes no local.
O Presidente russo, Vladimir Putin, e a chanceler alemã, Angela Merkel, saudaram hoje a troca de prisioneiros entre Kiev e os separatistas do leste da Ucrânia, disse o Kremlin no seguimento de um telefonema entre os dois dirigentes políticos.
Os dois líderes consideraram “positiva a troca de prisioneiros que ocorreu hoje na região de Donetsk”, referiu um comunicado da presidência russa.
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