De acordo com uma nota publicada no Twitter pelo presidente ucraniano, Petro Poroshenko, já foram libertados todos os reféns e o homem foi detido. O chefe da polícia ucraniana, Serhiy Knyazev, disse que ninguém ficou ferido na sequência do incidente em Kharkiv.
A polícia não especificou se o homem barricado, que disse ter armas e explosivos, fez alguma exigência específica.
Inicialmente a imprensa local noticiou que o homem tinha feito 11 reféns. No entanto, a polícia de Kharkiv disse, após o desenlace do incidente, que havia apenas nove reféns.
As autoridades informaram que o homem libertou em primeiro lugar três mulheres e duas crianças, na sequência de negociação. Um dos rapazes libertados disse que o homem tratou bem os reféns, oferecendo-lhes chá e café, e que os informou de que tem um tumor cerebral.
Os últimos quatro reféns foram libertados quando a polícia invadiu a estação dos correios, detendo o indivíduo. O homem que fez os reféns enfrenta agora até 15 anos de prisão.
Numa declaração no Facebook, o Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, agradeceu às forças policiais e às restantes autoridades pela sua atuação.
Horas antes o chefe da polícia regional Oleg Bekh afirmou à imprensa que o homem estava calmo e ainda não tinha feito exigências, estando também em contacto regular com as autoridades através de um telefone.
"Estamos a tentar fazer tudo para manter a comunicação com o suspeito e para garantir que as pessoas são libertadas", adiantou Bekh, citado pela Reuters.
As forças especiais foram colocadas no local para entrar em negociações e o trânsito esteve condicionado.
O suspeito mostrou-se preocupado com a troca de presos entre as autoridades ucranianas e os separatistas pro-russos, manifestando o seu desejo de que mais detidos fossem visados pelo acordo. Bekh disse, todavia, que apesar das declarações do suspeito ainda não são claras as suas exigências.
As autoridades ucranianas e os separatistas trocaram centenas de prisioneiros na quarta-feira, naquela que foi a maior troca de presos deste o início do conflito na região de Donbass, que já vitimou mais de 10 mil pessoas.
[Notícia atualizada às 22h30]
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