“Iremos ouvir as necessidades que Dmytro Kouleba nos apresentará e iremos discutir como responder”, disse Stoltenberg.

“Não faz muito sentido” distinguir entre armas defensivas e ofensivas “numa guerra de defesa como aquela que a Ucrânia está a combater”, sublinhou o secretário-geral da NATO.

Kuleba disse que vai pedir o envio de mais armamento: “A minha agenda é muito simples, há apenas três pontos: armas, armas e armas”.

“Quanto mais rápido forem entregues, mais vidas serão salvas e mais destruição evitada”, disse hoje o diplomata ucraniano, ao chegar à sede da NATO.

“Precisamos de aviões, veículos blindados, defesa antiaérea”, insistiu Kuleba.

“A melhor maneira de ajudar a Ucrânia agora é fornecer tudo o que for necessário para conter e derrotar o exército russo(…), para que a guerra não se espalhe ainda mais”, acrescentou.

“Sabemos lutar. Sabemos vencer, mas sem um fornecimento sustentável e suficiente de todas as armas exigidas pela Ucrânia, esta vitória imporá enormes sacrifícios”, explicou o diplomata.

“Peço a todos os aliados que deixem de lado as suas hesitações, a sua relutância em fornecer à Ucrânia tudo o que ela precisa”, insistiu Kuleba.

“Está claro que a Alemanha pode fazer mais, dadas as suas reservas. Estamos a trabalhar com o governo alemão para nos fornecer armas adicionais”, acrescentou.

À chegada a Bruxelas, a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros garantiu: “Continuaremos a apoiar a Ucrânia para a ajudar na sua capacidade de se defender, mas é importante que nos coordenemos, agirmos juntos e não agirmos individualmente”.

Annalena Baerbock propôs a realização de uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em maio na capital alemã, Berlim.