"Temos um mercado aberto. Todos os que cumpram as normas podem aceder a ele. Aplicamos regras comunitárias de licitação pública e temos propostas de revisão de investimentos para proteger os interesses europeus", disse Margaritis Schinas aos jornalistas, referindo-se à mensagem que o comissário Andrus Ansip transmitiu na segunda-feira ao presidente da Huawei, Ken Hu.

A Huawei inaugurou hoje em Bruxelas um novo centro de cibersegurança e transparência.

Este centro pretende ser uma resposta à inquietação europeia, depois de os Estados Unidos terem assegurado que os equipamentos do grupo para a futura rede móvel 5G podem ser utilizados pelos serviços de informações chineses.

Segundo um comunicado do grupo de telecomunicações, a Huawei pretende oferecer através deste centro a agências governamentais, técnicos, associações de indústrias e outro tipo de organizações uma "plataforma em que possam comunicar e colaborar para equilibrar segurança e desenvolvimento na era digital".

Schinas disse que Ansip e o presidente da Huawei abordaram na reunião assuntos relacionados com a cibersegurança, as redes 5G e o mercado único digital.