O Ministério da Saúde do Uganda acrescentou que a paciente é uma mulher congolesa e que está num distrito próximo da fronteira com a RDCongo.
O contágio de uma vítima em território fora da RDCongo representa uma ameaça para o trabalho das autoridades sanitárias, que têm monitorizado e isolado potenciais infetados com Ébola ao longo da fronteira do país.
Desde o início da epidemia, declarada em agosto de 2018 na RDCongo, os números do Ministério da Saúde congolês apontam para 2.062 infetados, dos quais 1.968 confirmados em laboratório, 94 casos prováveis, enquanto 569 pessoas já foram curadas.
De acordo com o Ministério da Saúde da RDCongo, há 280 casos suspeitos sob investigação e seis novos casos confirmados em várias localidades da província de Kivu Norte e Ituri: três em Mabalako, um em Beni, um em Musienene e outro em Mandima.
A epidemia de Ébola assola as províncias de Kivu Norte e Ituri, no nordeste da RDCongo.
Em abril, um comité de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou que o surto na RDCongo, ainda que seja “profundamente preocupante”, ainda não constitui uma emergência mundial.
A transmissão internacional de uma doença é um dos fatores principais para que a OMS declare que um vírus constitua um estado de emergência mundial.
Além disso, 113 profissionais de saúde foram infetados com o vírus do Ébola, dos quais 37 morreram, de acordo com o Ministério da Saúde da RDCongo.
Segundo o Ministério da Saúde, até ao dia 09 de junho foram vacinadas 131.860 pessoas e atendidas 64.841.584 pessoas nos centros de tratamento.
A RDCongo já foi atingida nove vezes pelo Ébola, depois da primeira manifestação do vírus no país africano, em 1976.
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