“O crescimento permite a convergência com a União Europeia, que a UGT quer que seja sustentada, mas mantém as linhas gerais dos objectivos do orçamento de 2017, com o controlo do défice e da dívida pública”, afirmou Ana Paula Bernardo, secretária geral-adjunta da UGT.
A dirigente sindical falava aos jornalistas esta noite, após uma reunião dos parceiros sociais no Conselho Económico e Social (CES), em Lisboa, que serviu para que Mário Centeno, ministro das Finanças, apresentasse as propostas do Governo para o OE2018.
“O Governo dá sinais importantes em termos da sensibilidade social”, assinalou Ana Paula Bernardo, realçando que, “sendo um Orçamento do Estado que vai no bom caminho, não é o Orçamento do Estado da UGT, nem aquele que os portugueses esperariam”.
Segundo a sindicalista, além do alívio da carga fiscal nos escalões mais baixos do IRS proposto, também os rendimentos médios deviam ser abrangidos. Esta foi só uma das várias medidas que a UGT sugeriu a Centeno para a inclusão na versão final do OE2018, catalogando de “insuficiente” a atual proposta.
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