Assim, realizaram-se hoje 1.007 comboios, de acordo com a CP.
No serviço de longo curso, de 72 composições foram suprimidas 12, enquanto no regional, de um total de 283 comboios estimados não se realizaram 68.
Nos urbanos de Lisboa, foram suprimidos 80 comboios de 571 estimados e, no Porto, de 236 programados não circularam 21 comboios.
Nos urbanos de Coimbra, de 31 comboios programados não se realizaram cinco.
Contactado pela Lusa, António Domingues, do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), disse que a greve decorreu segundo o que a estrutura sindical tinha previsto, “com um dia de greve total a 10 de março” e depois “nos dias seguintes [com greve] parcial, a todos os serviços superiores a sete horas e meia”.
“Não houve qualquer contacto da empresa ou tutela, pelo que estamos a considerar enveredar por novo processo de luta”, avançou, destacando que se realizaram plenários de trabalhadores no país inteiro e que o SMAQ deverá, “brevemente” avançar com novo pré-aviso de greve.
A greve foi convocada pelo SMAQ contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89%, que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis”.
Os trabalhadores iniciaram a greve à prestação de todo e qualquer trabalho das categorias representadas pelo SMAQ, desde as últimas horas de quinta-feira e até às primeiras horas de sábado.
Desde as 00:00 de sábado e até às 23:59 de hoje, os trabalhadores cumprem uma “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico”.
Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.
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