Os dados da PSP, que iniciou na segunda-feira uma operação direcionada para a fiscalização da utilização do telemóvel durante a condução, indicam que em 2.280 inquéritos abertos para analisar as causas dos acidentes ficou provado que em 508 casos foi a distração, associada ou não ao uso do telemóvel.

Ficou ainda provado que em 38 casos o acidente foi provocado pelo uso do telemóvel durante a condução, uma situação que aumenta quatro vezes o risco de ocorrência de desastres.

Segundo a PSP, usar o telemóvel durante a condução “possui efeitos tão nocivos como conduzir sob efeitos de álcool”.

A Polícia de segurança Pública lembra ainda que a principal consequência de se utilizar o telemóvel durante a condução é a distração física (mão ocupada), visual (ao tirar os olhos da estrada), auditiva (pois “deixa de ouvir” o meio envolvente) e cognitiva.

Dos 2.280 inquéritos realizados, a PSP concluiu ainda que em 41 casos a fadiga foi a causa dos acidentes e que em 41 casos os condutores violavam os tempos de condução, pausas e períodos de repouso.

A operação “PHONE OFF”, que arrancou na segunda-feira, vai estar na estrada até domingo, no continente e regiões autónomas.

No passado mês de maio, numa operação idêntica, a PSP detetou uma média de 52 infrações por dia (367 no total) por uso indevido do telemóvel durante a condução.

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