“O Conselho adicionou hoje 15 membros das autoridades bielorrussas, incluindo Alexander Lukashenko, e o seu filho e conselheiro de segurança nacional, Viktor Lukashenko, à lista de indivíduos sancionados devido à repressão violenta e intimidação de manifestantes pacíficos, membros da oposição e jornalistas após a eleição presidencial de 2020 na Bielorrússia”, refere o Conselho Europeu em comunicado.

O regime de sanções — que inclui agora um total de 59 membros do regime bielorrusso – prevê a proibição de viagens para a UE e o congelamento de bens no espaço comum.

“Cidadãos europeus e companhias estão também proibidos de fornecer fundos aos indivíduos que se encontrem na lista”, refere o comunicado.

O mesmo pacote de sanções já tinha sido aplicado a cerca de 40 membros das autoridades bielorrussas a 02 de outubro, tendo o presidente da Bielorrússia, Viktor Lukashenko, ficado de fora da lista para, segundo os líderes europeus, não minar a possibilidade de um diálogo construtivo.

No entanto, a 12 de outubro, após uma cimeira entre os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, tinha anunciado que Lukashenko seria incluído na lista por ter mostrado “falta de vontade política em avançar com negociações e contactos com vista a […] uma solução democrática para o que está a acontecer na Bielorrússia”.

A lista de nomes então acordada entra agora em vigor.

A UE recusa-se a reconhecer o resultado das eleições presidências da Bielorrússia a 09 de agosto, que deu a vitória a Aleksander Lukashenko com 80% dos votos.

A 24 de setembro, um dia após a tomada de posse de Lukashenko, Borrell referiu que a “inauguração contradiz diretamente a vontade de grande parte da população bielorrussa, tal como foi expresso em inúmeras manifestações pacíficas desde as eleições”.

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